Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ingredientes
Abóbora amarela limpa: 500 g
Canela: 1 pau
Sal: a gosto
Manteiga amolecida: 50 g
Coco ralado: 50 g
Farinha maizena: 1 colher de sopa
Açúcar: 300 g
Açúcar para caramelizar: 125 g
Ovo: 3
Preparação
Corta-se a abóbora em cubos pequenos e, num tacho, leva-se ao lume a cozer em água temperada com um pouco de sal e um pau de canela.
Depois de cozida escorre-se a abóbora e reduz-se a puré.
Juntam-se os restantes ingredientes e mexe-se bem.
Prepara-se o açúcar caramelizado forte e com ele uma forma. Deita-se nele o pudim e leva-se a cozer em banho-maria cerca de uma hora, em forno médio. Desenforma-se depois de frio.
Fonte: sabores.sapo.mz/
Ingredientes
Perú: 1, com cerca de 5 kg
Sal: q.b.
Laranja: 1
Limão: 1
Cebola: 1
Vinho branco: 3 dl
Manteiga: 70 g
Fio incolor
Para o recheio:
Carne de porco: 600 g, picada
Ovo: 2
Brandy: 1 cálice
Sal e pimenta: q.b.
Pinhão: 25 g
Sultana: 50 g
Ameixa preta: 250 g
Preparação
Lava-se e limpa-se o perú e cortam-se o pescoço e as asas. Pica-se a carne com uma agulha, colocando o perú num alguidar com água fria temperada com bastante sal e os citrinos cortados às rodelas. Deixa-se repousar cerca de 3 horas.
O recheio: numa tigela, mistura-se a carne picada com os ovos, o brandy, o sal, a pimenta, os pinhões, as sultanas e as ameixas descaroçadas. Amassa-se tudo muito bem.
Introduz-se o recheio anterior no papo do perú e cose-se com fio incolor, ou embrulha-se em papel de alumínio, previamente untado com manteiga, fechando-o e atando-o com fio para segurar melhor.
Coloca-se o perú num tabuleiro e, em volta, dispõem-se as asas e o pescoço da ave, em pedacinhos, a cebola igualmente cortada e o recheio, se o preparar à parte. Rega-se com 2 dl de vinho branco e a manteiga. Leva-se ao forno, cerca de 1 hora, até o perú e o recheio estarem bem assados.
Quando o perú estiver assado, retira-se e trincha-se.
No tabuleiro prepara-se o molho, juntando-lhe 1 litro de água ou de caldo de carne e o restante vinho branco. Leva-se ao lume e deixa-se ferver e reduzir para metade.
Serve-se o perú com o recheio em volta, decorado a gosto.
Para acompanhamento, sugerem-se rodelas de ananás, fritas e batatas assadas.
Fonte: sabores.sapo.mz/
A 6 de Janeiro celebra-se a adoração dos Três Reis Magos, Gaspar, Baltazar e Melchior que, guiados por uma estrela brilhante, levaram os seus presentes ao Menino que acabava de nascer.
Segundo a primitiva liturgia, no dia 6 de Janeiro celebrava-se a comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Baptismo de Jesus e o milagre das Bodas de Canaã.
Só a partir do séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser celebrada no Ocidente. Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
Inicialmente, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como magos. O número três só ficou estabelecido a partir do séc. IV.
Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um século depois e até o século VI não se encontram registos do título de reis.
Os três reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que povoavam o mundo.
Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os herdeiros de Jafé, os europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha a sua realeza.
O louro e jovem Gaspar representa os semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, símbolo da sua divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.
A Bíblia relata como uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde se encontrava o Menino Jesus ao deter-se sobre o presépio.
Entre elas, está a de que se tratava do brilhante planeta Vénus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, de uma supernova, uma ocultação da Lua...
Segundo este astrónomo, tratar-se-ia de uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno, passando o Sol nesse momento por Peixes.
A cidade acordou em festa. Natal! Natal!
A Baixa encheu-se de gente. Nas lojas os brinquedos atraíam os pais com as crianças pela mão. Maguébe o negrinho, sobraçando seu monte de aspargos, parou em frente de uma montra. Os olhos abriram-se gulosamente perante as maravilhas tão perto e tão longe dele, que aquilo tudo era um sonho boiando nas pupilas redondas e cheias de todas as fomes de África. Triciclos, motos, camiões, aviões e tantas coisas mais, feitiçaria misteriosa para Maguébe, estavam ali atrás do muro de vidro.
Maguébe seguiu depois, rua fora, com seu grande ramo verde debaixo do braço e no pensamento: «a shitututo, a mimova, a shitimela... oh... inkuasu psa Quissimuce ya valungu!»
Um búzio grande soprava na alma de Maguébe as ânsias de um menino sem um balão sequer na mão escura, um reles balão encarnado para ele assoprar, o balão inchando como um sapo enorme.
Os machimbombos passavam pejados de gente com pressa.
Nas lojas há um entra-e-sai ininterrupto como formigueiro.
Maguébe cruza a rua, um carro buzina e passa, rápido, um olhar zangado do motorista a visá-lo da cabeça aos pés.
No bazar as pessoas iam e vinham, de banca em banca, numa lufa-lufa de batatas, legumes e frutas do Transval e também outras coisas que Maguébe nunca tinha comido e cujos nomes não sabia.
Maguébe passou no bazar, vendo, ouvindo e cheirando. Mas o maior milagre de Culucumba era a falta de espaço para a cobiça na alma do pequeno vendedor de ramos de aspargos. Ele não sofria e nunca provara aquelas coisas bonitas que brilhavam do outro lado do vidro das montras. A filosofia de Maguébe nascia e vivia de não saber.
Talvez fossem coisas boas, mais gostosas que o sumo de caju; a tincarosse; a mapsincha madura, mais coisas que não tinha perdido porque nunca as tivera. Talvez mesmo fossem melhores que mavunga!...
Custa é ter uma coisa que dá gosto depois perder tudo!
Maguébe, agora que estava morando na cidade, sentia vontade de provar as coisas dos mulungo. Quando ele descia as ruas gritando: -- Aspargo minha sinhôr!!!, havia senhoras que tinham pena dele e davam comida, às vezes bolos que ficavam do dia de anos do menino. Maguébe ficava contente e comia até lamber os dedos. Maguébe ficava sentado debaixo de uma sombra de cajueiro, descobrindo o gosto dos bolos até ao lamber dos dedos.
Hoje, véspera de Natal, Maguébe sai caminhando rua acima, buscando as moradias, a boca gritando: -- aspargo minha sinhôr... – e os grandes olhos amarrados ainda às paredes de vidro das casas grandes de chilunguine.
-- Aspargo minha sinhôr!!!
Mas a voz hoje perde-se no burburinho da cidade e no barulho dos motores dos automóveis que são os donos das estradas negras de alcatrão
-- Dá bocadinho de pão minha sinhôr...
Espreita nos portões, grita através das grades mas o apelo morre na lufa-lufa dos preparativos do Natal.
Maguébe olha, ajeita o ramo de aspargos no braço nu e lá vai estrada em estrada com o Natal nos olhos, nos ouvidos e no nariz achatado e a luzir em vão no ar embuzinado e festivo:
-- As... par... go minha sinhôr...
Já longe o pregão de Maguébeainda corta a atmosfera festiva da cidade, paira no ar como um balão suspenso:
-- As... par... go... minha sinhôr...
E nas veias do menino que veio de fundo da Munhuana com seu ramo de aspargos, um batuque estranho bate e repercute pelo corpo todo como se mil demónios dançassem chibugo dentro da sua barriga:
Qui... ssi... mu... ce! Qui... ssi... mu... ce!
José Craveirinha
Hoje na terra, nasce o amor
Deus para os homens, Salvador
Alegria, paz e amor, para os homens cá na terra
Alegria, paz e amor, que esta noite, nasce Deus
Alegria, paz e bem, para os homens cá na terra
Alegria, paz e bem, que esta noite, é Natal
Alegria, paz e bem, para os homens cá na terra
Alegria, paz e bem, Jesus nasce em Belém
Coze-se a aletria em água durante 5 minutos e escorre-se. Em seguida, leva-se ao lume juntamente com o leite, a casca de limão e o açúcar; deixa-se cozer. Depois de a aletria estar cozida, junta-se a manteiga e, fora do lume, misturam-se as gemas previamente batidas. Leva-se ao lume apenas para que as gemas cozam ligeiramente. Serve-se a aletria polvilhada com canela.
As origens de muitas tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal perdem-se nos tempos, mas é possível identificar algumas raízes pagãs e romanas da festa católica do Natal.
Os povos primitivos tinham rituais marcados pelas estações do ano e em Dezembro era a altura do solstício de Inverno, ou seja, o período mais frio do ano chegava a meio e, a partir daí, os dias ficam maiores e mais quentes. Para comemorar essa data, era organizada uma grande festa que poderia durar vários meses. Os países nórdicos vieram acrescentar alguns traços importantes a essa celebração como a figura do Pai Natal, cujas origens remontam a esse período.
A influência dos romanos faz-se sentir através de outra celebração em honra do deus romano Saturno, cujas festas eram um dos pontos altos do ano. A bebida, a comida e os divertimentos abundantes caracterizavam este período em que os rigores do Inverno eram esquecidos por alguns dias.
A celebração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo exaustivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as comemorações. Posteriormente, outras celebrações que tinham por base rituais pagãos ou romanos foram adoptadas e transformadas para se inserirem no âmbito das comemorações cristãs.
Uma das tradições mais marcantes do Natal é a Árvore de Natal. O culto da natureza dos tempos pagãos está sem dúvida na origem da celebração da árvore, embora esta só tenha sido adoptada oficialmente para as celebrações na Alemanha em 1539. Mais tarde, a árvore passou para todo o mundo, principalmente através dos casamentos celebrados entre famílias reais e que levaram a uma propagação do costume a outros países europeus e depois ao resto do mundo através da colonização.
O elemento religioso foi introduzido através da escolha de motivos piedosos para a decoração das árvores como as velas (actualmente luzes eléctricas), os anjos e a estrela, que é costume colocar no topo e representa a Estrela de Belém que terá guiado os Reis Magos. Na maioria dos países, a árvore utilizada é um abeto, uma árvore de folha perene que se mantém viçosa no Inverno, mas, em Portugal, por exemplo, o pinheiro é mais usado por ser mais vulgar no tipo de clima do país.
O Pai Natal é uma figura importante em qualquer celebração de Natal e a sua origem é bastante antiga. Nos países nórdicos, era costume alguém vestir-se com peles e representar o "Inverno". Essa figura visitava as casas e ofereciam-lhe bebidas e comida, pois acreditavam que se o tratassem bem a sorte iria abençoar a casa. Mais tarde, o Pai Natal, velhote, boémio, alegre e robusto foi associado à figura de São Nicolau. Este bispo turco teve um percurso característico, tendo ajudado os pobres e as crianças, oferecendo-lhes presentes e dinheiro. A sua generosidade deu origem à lenda segundo a qual ele visitaria a casa das crianças no dia 6 de Dezembro para lhes deixar presentes.
Mais tarde, as duas figuras foram associadas, embora apenas no século XIX é que tenha surgido uma imagem definida do Pai Natal. O norte-americano Clement Moore escreveu um poema em 1822 intitulado «Uma Visita de São Nicolau» em que descrevia em pormenor a figura e, desde então, tem sido essa a imagem utilizada: um velhote gordinho e alegre, que se desloca num trenó puxado por oito renas e entra em casa pela chaminé.
Um aspecto curioso da figura é que a cor definitiva dos trajes do Pai Natal é bastante mais recente do que se imagina e tem uma origem pouco ortodoxa. Nos anos 30 do século XX, a Coca-Cola contratou um publicitário para criar a imagem da marca para a campanha de Inverno. Deste modo, as cores da empresa ficaram associadas para sempre à figura do Pai Natal, o encarnado e o branco.
Os presentes de Natal já se tornaram um ritual obrigatório. E embora sejam apontados motivos religiosos para a oferta de prendas, ela tem raízes mais antigas. Em Dezembro, estando já passada a primeira metade dos rigores do Inverno, a celebração era pontuada por um grande consumo de alimentos. Como cada agricultor tinha uma especialidade própria, surgiu a tradição de trocar produtos, de forma a que todos pudessem consumir alguma variedade. Os romanos reforçaram este hábito, aumentando o volume e valor das ofertas. Mais tarde, os cristãos adoptaram este costume, simbolizando a oferta de presentes o altruísmo do ideal católico, patente nos presentes trazidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus.
O presépio de Natal é uma tradição antiga, surgiu no século XIII, e ainda hoje se cumpre na maior parte dos lares. As primeiras imagens que representam a Natividade foram criadas em mosaicos no interior das igrejas e templos, remontando ao século VI. São Francisco começou a divulgar a ideia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. O primeiro presépio foi construído por São Francisco, em 1224, tendo sido celebrada uma missa que foi descrita como tendo um ambiente verdadeiramente divino. A partir dessa altura, a ideia foi-se propagando para os conventos e casas nobres, onde as representações se tornavam cada vez mais luxuosas.
Os cartões de Natal são outro dos aspectos importantes da quadra natalícia e foram criados há relativamente pouco tempo. Foi um inglês, Henry Cole, que foi responsável pela criação desta forma original de enviar votos de boas festas pelo correio. A inovação surgiu devido à substancial redução que os custos do envio de correio sofreram em meados do século XIX. Desta forma, era acessível a todos o envio das felicitações. Embora a tradição religiosa tivesse demorado algum tempo a habituar-se a este costume, ele é bastante popular hoje em dia.
O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado "Noite Bendita".
NATAL é uma festividade com características muito próprias, sendo celebrado de diferentes formas em diferentes países do mundo.
As tradições ou condicionalismos locais levaram a que o culto do Nascimento de Jesus Cristo fosse pontuado por diferentes situações. No entanto, nos últimos anos assiste-se a um predomínio cada vez maior das influências anglo-saxónicas nas tradições natalícias, que são cumpridas mesmo em países em que a religião cristã não tem forte imposição.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, as tradições natalícias são bastante semelhantes e têm alguns aspectos completamente distintos das celebrações portuguesas. Por exemplo, existe uma tradição muito antiga de fazer caixas de presentes nas quais são recolhidas oferendas, geralmente em dinheiro e que são depois distribuídas aos pobres no dia 26 de Dezembro. Embora essa tradição já não seja muito corrente, esse dia continua a ser feriado ("Boxing Day").
As cantigas de Natal que são cantadas pelas ruas e às portas são também uma outra forma de celebração usual nesta altura do ano. As Janeiras portuguesas são semelhantes, embora sejam só cantadas depois do início do ano novo, enquanto os norte-americanos e ingleses as ouvem durante toda a época natalícia.
Em França, a tradição dita que o Père Noel e o seu ajudante Père Fouettard distribuam os brinquedos de Natal. O ajudante do Pai Natal é especialmente temido pelas crianças, por ser ele a avaliar se o comportamento ao longo do ano merece uma recompensa ou uma punição. A tradição do tronco de Natal é também uma componente importante das celebrações naquele país, onde o "Bûche de Noel" é confeccionado e apreciado na Noite de Natal.
Em Espanha as celebrações do Dia de Natal limitam-se à festa familiar e a uma forte refeição. A troca de presentes está reservada para o dia 6 de Janeiro, altura em que os Reis Magos visitaram o Menino Jesus com as suas oferendas. As crianças têm o hábito de colocar os sapatinhos à janela com palha e cenouras para os cavalos dos Reis Magos que lhes trazem os presentes.
Na Holanda, Luxemburgo e Bélgica, a tradição diz que o Pai Natal ("Sinterklaas") vem de Espanha, de onde parte no dia 6 de Dezembro e distribui os seus presentes pelas crianças montado no seu cavalo. A designação do pai Natal nestes países passou para os Estados Unidos, onde o Pai Natal é referido como Santa Claus.
Nos países nórdicos europeus, a tradição do Pai Natal subsiste, embora não seja ele o responsável pela distribuição dos presentes às crianças. É antes um duende, que vive debaixo das casas e que recompensa os meninos bons e castiga os malvados, tendo observado as suas acções ao longo do ano.
Na Rússia, a tradição é bastante diferente. A distribuidora de presentes é Babouschka, e a lenda diz que ela se recusou a dar abrigo e comida aos Reis Magos quando estes se dirigiam a Belém. Ao saber o que fizera e para se redimir, Babouschka percorre as aldeias visitando todas as crianças e deixando-lhes prendas.
Na Austrália e Nova Zelândia, as tradições anglo-sáxonicas são seguidas, mas devido às diferenças climatéricas, o Natal é uma festa de Verão e que por isso não inclui muitas das celebrações associadas ao Inverno. Na China, a comemoração do Natal não é seguida pela maioria dos habitantes, uma vez que o país é essencialmente Budista. A festa de Natal é celebrada com árvores de Natal iluminadas, conhecidas como "árvores de luz" e as casas são decoradas com lanternas de papel. As crianças esperam o Pai Natal, conhecido por "Dun Che Lao Ren", e colocam meias perto da cama. Porém, a maior celebração local é o Ano Novo Chinês que acontece no fim de Janeiro. É nesta época do ano que as famílias costumam reunir-se, trocar presentes e servir pratos especiais.
Em Belém (Israel), a cidade onde Jesus Cristo nasceu, as comemorações natalícias têm um caráter particularmente ritualístico. Na noite do dia 24 de Dezembro, forma-se uma procissão em que sacerdotes vestidos com túnicas comandam longas filas formadas por milhares de pessoas que caminham pelas ruas estreitas da cidade. Levam berços de vime com a imagem do menino Jesus esculpida em cera e seguem para a capela de Santa Catarina onde é celebrada a missa da meia-noite. Peregrinos do mundo inteiro participam na procissão.
Em Itália o dia de Natal é dedicado quase que exclusivamente às cerimónias religiosas. Na véspera, os italianos jejuam e costumam reunir-se em volta do presépio para orar. Ao contrário de muitos países cristãos, a troca de presentes não ocorre na noite do dia 24 e sim no dia 6 de Janeiro, em lembrança à visita dos Reis Magos ao menino Jesus. As crianças não esperam o Pai Natal e sim a bruxa Befana que, segundo a lenda, vem pela chaminé e traz numa das mãos uma campainha para anunciar a sua chegada e, na outra, uma vara ou um pedaço de carvão para bater nas crianças desobedientes.
Ainda na Itália, as ceias de Natal variam de acordo com as regiões. Em Milão, por exemplo, as famílias costumam comer panettone, um bolo feito com fruta cristalizada. Na região do Vale do Pó, a refeição mais popular é tortellini, massa recheada com carne. No sul do país, o prato tradicional na noite de Natal é a enguia.
Na Suécia o Natal é diferente da maior parte dos outros países: começa a ser celebrado no dia 13 de Dezembro e as comemorações estendem-se até 13 de Janeiro. Esta longa comemoração teve início no país há cem anos, quando o rei Canute declarou que as festividades de Natal deveriam durar um mês. Na noite de Natal, a filha mais velha de cada família veste-se de branco com uma faixa vermelha à cintura e uma grinalda de folhas verdes a enfeitar o vestido. Na cabeça, sete velas acesas. Nestes trajes serve café e bolo a cada membro da família. As crianças suecas acreditam que os duendes saem das suas "casas" para entregar presentes.
Noite feliz, noite feliz
Ó senhor, Deus de amor
Pobrezinho nasceu em Belém
Eis na lapa Jesus, nosso bem
Dorme em paz, ó Jesus
Dorme em paz, ó Jesus
Noite feliz, noite feliz
Ó Jesus, Deus da luz
Quão afável é teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar
E a nós todos salvar
Noite feliz, noite feliz
Eis que no ar vem cantar
Aos pastores, seus anjos no céu
Anunciando a chegada de Deus
De Jesus Salvador
De Jesus Salvador
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.